Fernando Sposito
Dois ex-atletas, atualmente técnicos, cresceram juntos e, por conta do mercado da bola, tiveram seus caminhos separados. As duas figuras são Alexandre Gallo e Vágner Mancini. Ambos já treinaram Sport e Náutico. São amigos de infância e atuaram juntos no Guarani, quando jogadores. Agora, cada um segue seu rumo, de acordo com os atalhos traçados pelo ofício dos cargos de comando que ocupam.
Os velhos amigos se respeitam bastante. Costumam manter contato por telefone. Suas famílias se conhecem. O afeto entre os técnicos é patente. Com o respaldo desta relação duradoura, Mancini expressa o carinho que tem pelo ‘irmão’. “Já fomos rivais, como técnicos, mas nunca tivemos nossa amizade abalada. Ele é o meu amigo mais antigo”, diz. Gallo retribui: “Somos muito próximos, realmente. Considero o Mancini um verdadeiro amigo”.
Hoje, Gallo é o técnico da Seleção Brasileira Sub-20, enquanto Mancini vive incertezas nos Aflitos. No ano passado, porém, o atual treinador canarinho comandava o Náutico e o seu amigo de infância, o Sport. Nos confrontos como rivais, o ex-volante Mancini levou a melhor, pois guiou o Leão até a final do Campeonato Pernambucano, eliminando o Timbu nas semifinais. Apesar do fato, Gallo, descontraído, brinca: “Não sei disso, não. Eu ganhei mais”. E este clima de respeito é o que norteia o relacionamento dos ‘professores’.